quarta-feira, 7 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA


Muitas pessoas deficientes enfrentam um grande desafio em relação à estrutura física da cidade em que vivem e para superar os obstáculos do dia a dia, alguns despertam interesse na inserção ao esporte. A educação física adaptada, por exemplo, é uma boa ferramenta para quem, mesmo com deficiência, deseja aprender um pouco sobre esporte e conciliar a técnica dentro de uma nova realidade. O esporte adaptado funciona muito bem para os cadeirantes, deficientes visuais ou para aqueles que apresentam alguma limitação motora. 
Os conteúdos a serem trabalhados na Educação Física Adaptada são os mesmos de qualquer outra aula de Educação Física, o que muda são os meios para permitir o acesso aos alunos com necessidades especiais à prática. O papel do profissional de Educação Física é fazer com que esses alunos consigam superar os seus limites, estabelecendo caminhos com graus de dificuldade variados, de acordo com a deficiência. Ao possibilitar a inclusão, a partir de uma aula bem estruturada, o professor permite que todos alunos experienciem o prazer da prática.
Com isso, fazer com que os alunos valorizem o imaginário social e redimensionem a questão do sentido da superação de limites, por meio do esporte no âmbito escolar. Como importância despertar o olhar dos alunos para diferentes aprendizados e novas experiências corporais conscientes e necessárias para a vida social futura. Pode-se também, refletir a questão do preconceito com as pessoas com deficiências, que muitas vezes são discriminadas e se isolam da sociedade devido ao medo de serem humilhadas.
        Com números de atividades e modalidades esportivas em ascensão, as práticas da educação física adaptada podem ser boas ferramentas para quem deseja iniciar nesse ramo ou deter o conhecimento. 

Plano de aula Adaptada
Objetivos de aprendizagem 
- Vivenciar a ginástica sem o recurso da visão;
- Refletir sobre as Pessoas com Deficiências Visuais na sociedade;
- Identificar a importância do Guia (comunicação oral) e dos sentidos;
- Perceber a noção do espaço e do seu próprio corpo;
- Apurar a atenção e concentração.

Conteúdos
1. Ginástica Adaptada

1.1. Deficiência Visual: Comunicação oral e os sentidos.

Estratégias
- 5 min. - Em sala: explicaremos para os alunos que a aula tem como objetivo enfatizar a importância de ser um guia de um deficiente visual. 
- 35 min. - Na quadra: Em duplas, um aluno vendado e o outro sendo o guia, montaremos um circuito com alguns obstáculos, para que eles percorram o percurso com segurança, através da orientação do seu colega/guia. Sendo que o circuito será montado pelos guias e o professor que ficará responsável pela ajuda na montagem deste circuito, procure fazer com que os alunos que serão vendados não imaginem quais obstáculos eles enfrentarão vendados.
- 5 min. Fechamento: Discutir no grupo, como foi desenvolver a atividade sem o uso da visão, tendo como recurso os outros sentidos como: tato, audição e o olfato para reconhecer o espaço. Perguntar como foi à experiência de se comunicar ou auxiliar uma pessoa que não enxerga? O que é mais difícil? Perguntar para os alunos vendados se ouviram as orientações dos seus colegas guias? Se foi importante a comunicação oral? Quais os sentidos foram mais usados? Etc...

Materiais
• Colchonetes e bancos;
• Bengala (cabo de vassoura);
• Venda para olhos.

Avaliação
- Instrumento: observação e questionário oral.
- Critérios:
- percepção da noção do espaço e do seu próprio corpo;
- reflexão sobre as pessoas com deficiências visuais na sociedade;
- importância do Guia (comunicação oral), da atenção, da concentração e dos sentidos.





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