quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

GINÁSTICA RÍTMICA




A Ginástica Rítmica se resume na "satisfação pelo movimento", através da música, da dança, da pedagogia, das artes cênicas e do uso dos aparelhos.

Elementos corporais
O código se divide em dois grupos: fundamental (saltos, pivots, equilíbrio e flexibilidade), e os outros grupos (deslocamentos variados, balanceios, circundações, saltitos e giros).

A) Saltos
O elemento corporal salto, explosivo com equilíbrio dinâmico com perda total de contato ao solo, pode ser executado com: impulso sobre um pé com abordagem ao solo com mesmo pé; com impulso de dois pés e abordagem ao solo com os dois pés; e com impulso de um pé só e abordagem ao solo com o outro pé.

B) Equilíbrio
É a sustentação do corpo sobre uma base contra a lei da gravidade, conseguida por uma combinação de ações musculares. Na Ginástica Rítmica são eles: equlíbrio estático (em determinada posição), equilíbrio dinâmico (durante o movimento, exemplo, pivot), e equilíbrio recuperado (após uma ação, exemplo, recuperar após um salto. Para o treinamento dos equilíbrios se utiliza muito das técnicas do ballet.

C) Pivots
A forma básica dos pivots são os giros, movimentos em círculo em torno do próprio corpo, no lugar ou em torno do eixo do corpo, em deslocamento, podendo ser realizada em retas e curvas. Uma boa técnica dos pivots é executar sobre os dedos, tirando os calcanhares do solo até o fim do giro.

D) Exercícios de flexibilidade
Movimentos com potencialidades, amplos e elegantes. Elementos de equilíbrio tornam-se flexibilidade no momento em que são exigidos um grau elevado na mobilidade articular e mudança de pernas e tronco. As ondas e flexões também apresentam um grande nível de flexibilidade.


Manejo de aparelhos
Os aparelhos buscam desenvolver a agilidade, a flexibilidade e a habilidade através da graça, beleza e leveza. No primeiro ano de exercícios, a criança deve experimentar todos os aparelhos , sem a necessidade de aprenderem a técnica.

A) Corda
É um aparelho de iniciação, já que é um material de costume infantil, que educa o movimento, tornando-o elástico e flexível. O tamanho ideal da corda vai depender da estatura do aluno. A familiarização dos alunos com este aparelho é caracterizado pelas experiências já vividas, como jogos e atividades lúdicas.

B) Arco
Similar ao bambolê, também é um material que propicia a descoberta de diversas brincadeiras individuais ou em grupos, sendo ele um aparelho bem decorativo. Fazem parte do grupo técnico do arco os seguintes elementos: rolamentos, sobre o corpo ou solo; rotações, ao redor de uma mão ou de uma outra parte do corpo; lançamento e recuperação; passagens através do arco; elementos por cima do arco; manejo: balanceios, circunduções e movimento em oito.

C) Bola
Facilita a execução das ondas, permitindo movimentos de contração e relaxamento corporal com as técnicas de manejo do aparelho. As possibilidades de manejo da bola, são muito diferenciadas do tipo de manipulação presente em bricadeiras infantis, nesse sentido é importante a utilização de materiais alternativos, aumentando as experiências motoras vividas pelas crianças. Considera-se os grupos técnicos: os lançamentos e recuperações, as quicadas, os rolamentos livres sobre o corpo ou solo, manejo: impulso, balanceios. circunduções, movimentos em oito, inversão com ou sem movimentos circulares dos braços com a bola em equilíbrio.

D) Maça
As maças são consideradas um dos aparelhos mais difíceis de serem trabalhados na Ginástica Rítmica, pois deve-se manejar os dois aparelhos quase sempre um em cada mão, ou quando um estiver no ar ou no solo o outro deve estar em movimento, sendo seu manejo em mãos contínuo e próprio. As maças são introduzidas só em categorias mais avançadas. Aconselha-se que na iniciação as maças sejam substituídas por materiais alternativos, possibilitando a criatividade, facilitando o manejo. Os grupos técnicos das maças são: pequenos círculos; molinetes; lançamentos e recuperações com ou sem rotação das maças durante o côo do aparelho; batidas; manejo: impulsos, balanceios, circunduções dos aparelhos e dos braços, balanceios, movimento em oito; e movimentos assimétricos.

E) Fita
É o aparelho que chama mais atenção, possibilitando vários desenhos contínuos. É um aparelho difício de ser manipulado. Deve-se considerar fitas curtas como: papel crepom, papel higiênico e vários outros materiais alternativos. Assim facilitará o manejo da criança com o aparelho, tornando o trabalho simples e produtivo. Os grupos técnicos das fitas são: serpentina; espirais; impulsos; balanceios; circunduções e movimentos em oito; lançamentos e recuperações; escapadas; passagens através ou sobre a fita com todo o corpo ou uma parte.

Acompanhamento musical
O acompanhamento musical é tão importante que os professores preocupam-se com o estilo de música para combinar com cada ginasta, dando espírito e forma em toda a coreografia. O Código de Pontuação prevê que "a música deve ter um caráter coerente com o exercício e um ritmo bem claro.
O Código de Pontuação (2001) determina: "... a música deve sublinhar e valorizar o sentido do exercício e dar ao mesmo um caráter utilitário do começa ao fim" (p.79). O acompanhamento musical deve transformar a música em inspiração para o movimento natural e espontâneo. A Ginástica Rítmica no que diz respeito ao acompanhamento musical aproxima-se da dança já que existe árbitros específicos para avaliarem esta relação estreita entre música e movimento.
 
REFERÊNCIA
Federação Internacional de ginástica. (2001). Código de Pontuação. Barcelona.

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